domingo, 15 de agosto de 2010
Tempo.
Desliguei o rádio, a tv, o computador e fiquei aqui, no silêncio, apenas olhando essa folha em branco e a espera do que ela tinha para me dizer. Me frustrei, ela não disse nada e eu continuei aqui, lutando com as palavras erradas a fim de entende-las, de que ocorresse alguma lógica em minhas frases e em meus pensamentos, mas nada ocorreu. Continua tudo igual, uma bagunça e sem muito o que compreender.
Só consigo enxergar um lapso de sentido nas folhas avulsas que já escrevi, não o sentido que queria encontrar no início desse texto, a compreensão de não ser entendida completamente, mas de certa forma observo uma evolução e é o que procuro.
Não escrevo para que me aprovem ou para que gostem dessas palavras, não me preocupo mais com o que vão pensar ao lerem isso. O raciocínio é bem mais simples, escrevo apenas com princípio de me auto-conhecer, esvaziar a bagunça em minha mente, nada demais. Afinal a bagunça continua aqui e as palavras continuam não tendo o sentido necessário. Mas se mesmo assim, continuo escrevendo é porque de alguma forma encontro nessas confusas palavras algum fundamento e um certo conforto. Eu disse que era bem simples.
A complexidade está aqui dentro, apenas tento aos poucos desvendar seus mistérios.
"Romeu me salve, eles estão tentando me dizer como sentir esse amor é difícil, mas é real não fique com medo faremos superar as dificuldades essa é uma história de amor,"
Ano que vem tudo vai mudar, eu não quero que mude.